
A amostra do Censo de 2000 tem fração de 10% e é representativa de áreas intramunicipais.
É representativa inclusive para áreas intramunicipais. A amostra não é autoponderada, deste modo, são necessários os pesos amostrais para estimação de estatísticas não enviesadas.
Contudo, para análises que envolvam testes de hipótese, recomendamos o uso de pesos analíticos.
Em censos demográficos, é comum que nem todos os indivíduos sejam alcançados e respondam o questionário. Há populações de difícil acesso, como é o caso de moradores de rua, há domicílios que permaneceram fechados durante todo o período de aplicação. Isto produz um contingente de “casos perdidos” (missing cases), levando à subestimação dos totais populacionais.
Desde o Censo de 2000, o IBGE adotou procedimentos de estimação desses casos através de procedimentos estatísticos estratificados que aproximam um número de moradores para os domicílios fechados e imputa nesses casos algumas características, com base em uma distribuição de probabilidades. Todos os casos que foram imputados são identificados através de variáveis dicotômicas (0/1) denominadas “marcas de imputação”. Há uma variável adicional, marca de imputação, para quase todos os quesitos originais do banco de dados, praticamente duplicando o volume de dados.
Referências:
IBGE. “Censo Demográfico 2010 – Metodologia de Estimação do Número de Moradores em Domicílios Fechados”. Nota técnica, Novembro de 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/primeiros_resultados/nota_tecnica.pdf